lagune et lusine 39À beira do oceano estende-se a maior ria de Portugal : a ria de Aveiro, frágil reserva de uma biodiversidade excepcional. Bem próximo, o Complexo Químico de Estarreja desenvolveu-se durante sessenta anos, no seio de uma regiāo densamente povoada, na qual as práticas tradicionais da agricultura e da pesca assumem ainda um papel de relevo. Quais foram as consequências da actividade industrial neste ambiente e nas populaçōes vizinhas ? Como evoluiram as relaçōes entre o complexo químico e a sociedade ? Que futuro para este precioso ecosistema em tempo de transformaçōes climáticas e de crise económica ?

Foi com o objectivo de responder a tais questões que o CNRS instituiu, em colaboração com a Universidade de Aveiro, o Observatório Homems-Meio Ambiente Internacional « Estarreja ». O escopo é o estudo dos múltiplos impactos da actividade industrial na relaçāo homem-meio ambiente no decurso das últimas decénias, para melhor compreender as evoluçōes actuais e, porque nāo, « segurar na māo o futuro ».

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